A cachaça é o espírito de um povo e sua história está inextricavelmente ligada à história da escravidão no Brasil, assim como a história do bourbon está inextricavelmente ligada à história dos pobres imigrantes escoceses-irlandeses nas colinas de Kentucky e Tennessee. A cachaça industrial tem muitos nomes, muitos deles engraçados ou depreciativos. É produzida desde 1500, o que significa que a cachaça é mais antiga que o rum, que começou a ser produzido em 1600.
À medida que os proprietários portugueses descobriram a cachaça que fermentava o caldo de cana, importaram seus próprios alambiques. Como Portugal herdou as suas tradições da história árabe Ummayyad da Península Ibérica, utilizam alambiques de conhaque para destilar a garapa, ou mashbill. O uso de alambiques, aliado a destiladores talentosos, causou a criação de uma indústria pessoal.
A história da cachaça é uma história de proprietários agrícolas. Os proprietários das plantações utilizavam alambiques para criar um produto burguês para seu consumo, e ainda hoje vemos engenheiros ou outros proprietários instruídos se aposentando para produzir cachaça na fazenda familiar.
À medida que a imigração brasileira atingiu o pico e vários italianos, libaneses, franceses e alemães entraram no Brasil, eles começaram a comprar terras e a implementar suas próprias tradições de destilação. A maior parte desta imigração ocorreu – como na América do Norte – no final do século XIX e início do século XX e, nessa altura, houve um aumento no número e na qualidade das marcas tradicionais de cachaça e das heranças de produção, muitas das quais datam do início dos anos 1900 ou 1920.
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